segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Direito Digital, é a evolução do próprio Direito!

Roubo de dados tem gerado prejuízos cada vez maiores aempresas, diz estudo Média de custos arcados por companhias americanas foi de US$ 4,7milhões; dispositivos móveis são maiores vilões DATA - 24 Out 2006 FONTE - Módulo Security NewsUm estudo apoiado por empresas de segurança dos EUA e conduzido pelo Ponemon Institute,organização não governamental (ONG) que divulga práticas responsáveis na administração deinformações e proteção à privacidade, divulgou os resultados de um estudo o qual indica que os custos que as empresas vêm arcando por conta de informação roubadas têm se tornado mais"significantes e são um forte argumento para o investimento estratégico em ações preventivas".De acordo com o site Heise Security, a pesquisa 2006 Ponemom Data Breach Study demonstra queas empresas americanas tiveram em 2006 prejuízos médios de US$ 4,7 milhões em 31 casos investigados, sendo que o mínimo registrado foi de US$ 226 mil e o máximo, US$ 22 milhões. Já ocusto médio para cada caso de perda de dados foi de US$ 182, considerado muito mais alto do que o registrado no ano passado, que foi de US$ 138. Boa parte desses prejuízos se deveu a efeitos indiretos gerados pelo desvio de informações valiosas, como o cadastro de clientes atuais e futuros,além de resultados financeiros. Cada um dos casos de perda de dados fez com que as companhias perdessem, em média, US$ 100 em vendas.O estudo também apontou que os principais inimigos da segurança de informações são osdispositivos portáteis. O roubo de laptops, PDAs e outros equipamentos de armazenamento de dados corresponderam a 45% dos casos. Por outro lado, apenas 10% dos ataques realizados por hackers a empresas foram considerados bem sucedidos, um número classificado como baixo.

Toda relação de protocolo hipertexto-multimídia,por ação humana ou por máquina,gera direitos, deveres, obrigações e responsabilidades.Toda mudança tecnológica é uma mudançasocial, comportamental,portanto, jurídica.

Pontos essenciais:

• Regras claras elaboradas pela Instituição: condutas a seremtomadas e que devem ser evitadas.
• Permanente monitoramento: ferramentas de orientação econtrole de comportamentos

•Educação do usuário (seja ele funcionário, fornecedor,cliente, familiar, outro): limites e responsabilidades de açõescomo enviar um e-mail, atender ao celular, acessar o InternetBanking, ler uma notícia on-line, escrever um conteúdo emum blog, participar de um Chat, fazer uma compra on-line,registrar um Domínio, pedir ajuda a outro colega viacomunicador instantâneo, tirar uma foto digital, preencher umcadastro em um Hotsite de Promoção On-line, etc.

Tudo o que você acessa, divulga ou faz na Internet compõe sua identidade digital.Hoje ela esta representada por log-in,senhas, IPs, meta-dados, outros.Ela é uma extensão de suas atitudes davida “real” e também está sujeita às ações legais.

Spam X Marketing

Antes de comertarmos exatamente sobre spam, é bom sabermos primeiro o que é... Spam é o termo usado para referir-se aos e-mails não solicitados, que geralmente são enviados para um grande número de pessoas. Porém esse veículo de comunicação importante, que procurava revolucionar a maneira de fazer negócios e buscar e disponibilizar informações, se tormou um hábito ruim. Quem hoje em dia gosta de receber spam? Muitas pessoas já o deletam na hora, se tornou um tormento para os usuários de e-mail ou até mesmo anti-spam já o bloqueiam. O que se tornou uma ação de Marketing desnecessária já que grande parte do público-alvo nem se quer recebe. É preciso (e é possível) fazer marketing por e-mail, sem se tornar um hábito ruim, aqui ficam algumas dicas:

• Enviar e-mails somente para os clientes que optaram pelo cadastro na lista de divulgação de seus produtos e/ou serviços. Tal cadastro pode ter sido feito por telefone, na hora do primeiro contato comercial ou por formulário disponível no site da empresa na Internet.

• Não usar listas de divulgação de terceiros, nem comprá-las de fornecedores de mala direta, até porque uma boa parte pode não ser seu público-alvo.

• Não reutilizar listas de divulgação, ou seja, não enviar informações de determinado serviço aos clientes cadastrados na lista de divulgação de outro serviço, ainda que sejam da mesma empresa.

• Respeitar as opções do cliente no preenchimento de formulários de cadastramento em listas de divulgação, por escrito ou on-line.

• Respeitar as solicitações de descadastramento de suas listas.

• Não iniciar o primeiro contato com o cliente por e-mail, ou seja, o envio do primeiro e-mail, sem prévia autorização do cliente, caracteriza a prática de spam.

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Natal Interativo

Estamos no meio de novembro, e todas as empresas já estão se preparando para a tradicional correria do final de ano.

Como fazer algo diferente e inovador?
Confiram a matéria sobre o Shopping Center Norte.


BOA LEITURA!!!


Natal do Center Norte com mobile marketing 9

A Pontomobi Interactive, recém lançada agência de moblie marketing, é a responsável pela ação mobile do Shopping Center Norte, a primeira decoração de natal interativa do Brasil. O projeto foi desenvolvido em parceria com a artista plástica Suzy Gheler, responsável pela decoração do Shopping. A ação permite que os clientes do Center Norte utilizem o celular para interagir em tempo real com a iluminação da decoração de Natal.

Toda a interação ocorre via mensagens de texto (SMS). O custo das mensagens será pago pelo shopping.

Para participar, basta enviar um SMS para 27114, com um código que será distribuído por Promotores. Cada SMS enviado irá gerar uma interação com a árvore, acendendo um dos presentes da decoração. Serão 14 árvores interativas espalhadas pela praça central.

Cada pessoa que participar receberá um SMS de retorno, com uma mensagem de agradecimento pela participação e um convite para acessar o Mobile Site do Shopping. Nele será possível conhecer um pouco mais sobre a ação além de participar de outras interatividades preparadas pelo Shopping.

"A decoração de Natal deixa de ser apenas contemplativa e passa a ser participativa e interativa. Para tanto, não existe ferramenta melhor do que o celular, peça básica presente no dia-a-dia das pessoas" completa João Carvalho, sócio da Pontomobi e um dos responsáveis pelo projeto.

Para divulgar a ação, desde o início da montagem da decoração, totens Bluetooth instalados na praça central distribuíam teasers da ação. Todas as pessoas que passassem pela praça e estivessem com o Bluetooth do celular ativado recebiam a seguinte mensagem: "Prepare-se, em breve você irá participar do primeiro Natal Interativo do Brasil! Traga o seu celular”.

Para incentivar a participação das pessoas, foram posicionados banners ao redor da lycra que fechava a praça central: "Curioso? Ative seu Bluetooth". A idéia era atingir em cheio o público que tentava "bisbilhotar" a montagem querendo saber qual seria a surpresa que o Shopping estava preparando para esse ano.


Comentário


O final de ano é uma correria para todos os setores, as empresas começam a se preparar para esta demanda desde o meio do ano.
Preparativos de Natal, Ano Novo, presentes para a família, ceia, 13º salário, enfim, os consumidores normalmente ficam stressados neste momento de compra.

Como impactar este consumidor sem tempo e cansado?
A interatividade que esta ação irá proporcionar, é apenas um pequeno chamariz do que a tecnologia pode nos oferecer.
Com a chegada da TV Digital no início de dezembro, a palavra "interatividade" se tornará chave para o sucesso das campanhas.

Esta ação do Shopping Center Norte só valida o quanto isto se tornará importante para a mídia, pois impactar o consumidor moderno, sedento por novidades, não será mais tão fácil como antes.

Confiram o site: http://www.campanhas.mobi/wap/cn/indexn.php

E boas compras!


Equipe Albany

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Valor da Marca

"Embora tudo possa estar melhor, também está cada vez mais parecido."

Paul Goldberg, principal correspondente cultural, The New York Times

Será que uma bebida que não tivesse sabor de fruta, não agregasse nenhum tipo de vitamina; possuísse nome duplo e de duplo sentido, que fizesse, indiretamente, referência a drogas que matam milhares de pessoas por ano, além de uma marca com letras manuscritas e tivesse uma garrafa no formato de uma lâmpada estilizada das mil e uma noites, você acha que daria certo ? Agora imagine que não existem bebidas de cola e que alguém resolveu criar uma. Imagine que esta bebida se chamaria Coca-Cola. O que passaria pela sua cabeça ? Agora imagine que você é gerente de marketing dessa empresa e que o dono, um ex-farmacêutico ( não confundir com dono de farmácia ) desiludido com os parcos rendimentos da profissão quer exatamente este nome.

O que você diria a ele ? Com certeza seu discurso seria enviado através de um caprichado memorando, via e-mail, muito respeitosamente mostrando ao seu patrão que uma marca que trouxesse o nome de duas drogas que matam não faria sucesso no Brasil e no mundo. E mais: nomes duplos e de duplo sentido, com letras quase que manuscritas não gerariam retorno e nem recall para os seus negócios. Mas, mesmo com todos os argumentos levantados o cliente insistiria em querer essa marca. Aí você chamaria a agência de propaganda, mostraria o produto para ela e diria: é isso que será lançado no mercado.

O pessoal da agência provaria a bebida. Ela não teria gosto de chocolate, morango, guaraná ou de qualquer outro sabor já conhecido. Não teria um gosto semelhante em nenhum lugar do mundo. Era agradável, assim... meio amargo, meio doce enfim, deveria ser enquadrada como refrigerante. O pessoal da criação ficou meio receoso de aceitar a campanha, mas o atendimento gostaria da verba e resolveria pegar. Não. Esta não é a verdadeira história da Coca-Cola.

Mas não se engane. Se fosse lançada hoje, com este nome talvez viesse a transformar-se num estrondoso fracasso. Ficção à parte, a realidade é que este refrigerante é a marca de maior valor e a mais conhecida do planeta Terra. É a primeira palavra pronunciada pela boca de muitas crianças, que mesmo sem saber ler a identificam pelas cores e reconhecem pelo sabor o qual elas fizeram muitas caretas até decidirem aceitá-lo. Na realidade a Coca-Cola é um remédio para dor-de-barriga, que também ajuda a desentupir pias e ralos, excelente para ressaca, enjôos; recomendada pelos médicos para reduzir os desconfortos provocados pelo sarampo. Apesar de ser tudo isso e de ter começado assim, virou refrigerante. Tudo pela vontade do consumidor e pela observação do homem que percebeu que como remédio a Coca-Cola seria um fracasso. Sendo assim, podemos afirmar: a Coca-Cola é um remédio que virou refrigerante. A culpa não é do fabricante. Bem que ele tentou " modernizar " a marca, mudar o formato da garrafa e até mexer no sabor. Protesto geral, ameaça e queda nas vendas.

Voltou tudo a ser como era antes. Ai, Jesus. Quem entende o consumidor... Ops ! Alguém falou em Jesus ? No Maranhão existe um refrigerante chamado Jesus, de gosto semelhante a framboesa mais morango e amora que não possui quase nenhum investimento em marketing e propaganda, comparando-o com outras marcas mais poderosas, e que desbancou as gigantes dos xaropes importados. Parece ser o único lugar da América onde nenhuma outra marca estrangeira vence. Na terra de São Luís a Coca-Cola e os outros tiveram que fazer acordo com Jesus. Hoje o Jesus é da Coca-Cola. Em Pernambuco frevo também é sinônimo de refrigerante, ou melhor: tubaína. Mais uma a ameaçar o caminho da líder. A música que no início estava distante, agora incomoda os ouvidos da Coca-Cola. O Frevo já foi o segundo colocado. Se continuar assim em um próximo carnaval o pernambucano vai beber e dançar o (F)frevo apreciando as placas de Coca-Cola.

É interessante perceber como as marcas são bastante lembradas mais pelos seus atributos e pelo status sinalizado que pelos benefícios racionais do produtos. Prova disso é que duas das marcas mais famosas do mundo quando colocadas lado a lado para que o cliente de olhos vendados escolha qual é a que corresponde a marca A e a que corresponde a marca B apresentaram índices cruéis e que só o marketing explica: acredite, a grande maioria simplesmente errou. Esse mesmo teste foi aplicado em marcas de cigarro, cervejas, salsichas, frango, presunto e muitas outras e o resultado foi o mesmo. Experimente. Faça você mesmo o teste. Uma marca, na grande maioria das vezes é distinguida primeiro pelo signo, depois pelo sabor ou aroma. E os produtos de hoje estão cada vez mais próximos e parecidos. Os japoneses, pasmem, colocaram um chip numa imitação de Harley Davidson para que o barulho fosse igual. A Harley patenteou o barulho e os japoneses processaram. Na festa dos 100 anos a Harley liberou a patente, desistindo do processo. Uma marca é na realidade um signo de apelo visual e de atributos psicológicos. Numa Harley um dos atributos é o barulho. Criadas para proteger a propriedade, facilitar o acesso e a identificação de produtos preferenciais do consumidor, as marcas se originaram na arte através dos escultores que usavam signos e assinaturas diferenciados para destacar sua obra dos demais.

Quando o feudalismo passou a ser o modelo econômico-produtivo na Europa Ocidental começaram a surgir o que se parece muito com as nossas feiras livres de hoje e com elas as guildas - associações semelhantes aos nossos sindicatos trabalhistas . Uma das determinações dessas guildas era exigir que cada produtor colocasse uma marca em seus produtos. Isso permitia a identificação mais fácil de produtos de qualidade inferior e a aplicação de punições para produtos enganosos e prejudiciais ao cliente. As marcas modernas surgiram na Revolução Industrial por conta do uso de técnicas de promoção e vendas que exigiam nomes fáceis de lembrar e pronunciar, originais e que ajudassem a descrever o produto. Hoje são milhões e chegam a valer muito mais do que várias vezes o faturamento anual das empresas. Se uma marca identifica a origem do produto, protege o consumidor, possibilita a seleção de produtos e é mais valorizada pelo status sinalizado do que pelos benefícios racionais do produto, então está explicado por que deu certo um refrigerante que não tem sabor de fruta, que não agrega nenhum tipo de vitamina; que possui nome de duplo sentido e que se apresenta num design ultrapassado.

Afinal de contas o refrigerante que você bebe é na maioria das vezes apenas um atributo; uma emoção pra valer, que sempre mata a sua sede, assim como um copo d'agua ou suco, só que, no caso, o suco e a àgua possuem atributos mais fracos. É isso ai ! Agora me dê licença pois está na hora de tomar meu remédio, quer dizer meu refrigerante.
Ou seria meu atributo ?