segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Direito Digital, é a evolução do próprio Direito!

Roubo de dados tem gerado prejuízos cada vez maiores aempresas, diz estudo Média de custos arcados por companhias americanas foi de US$ 4,7milhões; dispositivos móveis são maiores vilões DATA - 24 Out 2006 FONTE - Módulo Security NewsUm estudo apoiado por empresas de segurança dos EUA e conduzido pelo Ponemon Institute,organização não governamental (ONG) que divulga práticas responsáveis na administração deinformações e proteção à privacidade, divulgou os resultados de um estudo o qual indica que os custos que as empresas vêm arcando por conta de informação roubadas têm se tornado mais"significantes e são um forte argumento para o investimento estratégico em ações preventivas".De acordo com o site Heise Security, a pesquisa 2006 Ponemom Data Breach Study demonstra queas empresas americanas tiveram em 2006 prejuízos médios de US$ 4,7 milhões em 31 casos investigados, sendo que o mínimo registrado foi de US$ 226 mil e o máximo, US$ 22 milhões. Já ocusto médio para cada caso de perda de dados foi de US$ 182, considerado muito mais alto do que o registrado no ano passado, que foi de US$ 138. Boa parte desses prejuízos se deveu a efeitos indiretos gerados pelo desvio de informações valiosas, como o cadastro de clientes atuais e futuros,além de resultados financeiros. Cada um dos casos de perda de dados fez com que as companhias perdessem, em média, US$ 100 em vendas.O estudo também apontou que os principais inimigos da segurança de informações são osdispositivos portáteis. O roubo de laptops, PDAs e outros equipamentos de armazenamento de dados corresponderam a 45% dos casos. Por outro lado, apenas 10% dos ataques realizados por hackers a empresas foram considerados bem sucedidos, um número classificado como baixo.

Toda relação de protocolo hipertexto-multimídia,por ação humana ou por máquina,gera direitos, deveres, obrigações e responsabilidades.Toda mudança tecnológica é uma mudançasocial, comportamental,portanto, jurídica.

Pontos essenciais:

• Regras claras elaboradas pela Instituição: condutas a seremtomadas e que devem ser evitadas.
• Permanente monitoramento: ferramentas de orientação econtrole de comportamentos

•Educação do usuário (seja ele funcionário, fornecedor,cliente, familiar, outro): limites e responsabilidades de açõescomo enviar um e-mail, atender ao celular, acessar o InternetBanking, ler uma notícia on-line, escrever um conteúdo emum blog, participar de um Chat, fazer uma compra on-line,registrar um Domínio, pedir ajuda a outro colega viacomunicador instantâneo, tirar uma foto digital, preencher umcadastro em um Hotsite de Promoção On-line, etc.

Tudo o que você acessa, divulga ou faz na Internet compõe sua identidade digital.Hoje ela esta representada por log-in,senhas, IPs, meta-dados, outros.Ela é uma extensão de suas atitudes davida “real” e também está sujeita às ações legais.

Spam X Marketing

Antes de comertarmos exatamente sobre spam, é bom sabermos primeiro o que é... Spam é o termo usado para referir-se aos e-mails não solicitados, que geralmente são enviados para um grande número de pessoas. Porém esse veículo de comunicação importante, que procurava revolucionar a maneira de fazer negócios e buscar e disponibilizar informações, se tormou um hábito ruim. Quem hoje em dia gosta de receber spam? Muitas pessoas já o deletam na hora, se tornou um tormento para os usuários de e-mail ou até mesmo anti-spam já o bloqueiam. O que se tornou uma ação de Marketing desnecessária já que grande parte do público-alvo nem se quer recebe. É preciso (e é possível) fazer marketing por e-mail, sem se tornar um hábito ruim, aqui ficam algumas dicas:

• Enviar e-mails somente para os clientes que optaram pelo cadastro na lista de divulgação de seus produtos e/ou serviços. Tal cadastro pode ter sido feito por telefone, na hora do primeiro contato comercial ou por formulário disponível no site da empresa na Internet.

• Não usar listas de divulgação de terceiros, nem comprá-las de fornecedores de mala direta, até porque uma boa parte pode não ser seu público-alvo.

• Não reutilizar listas de divulgação, ou seja, não enviar informações de determinado serviço aos clientes cadastrados na lista de divulgação de outro serviço, ainda que sejam da mesma empresa.

• Respeitar as opções do cliente no preenchimento de formulários de cadastramento em listas de divulgação, por escrito ou on-line.

• Respeitar as solicitações de descadastramento de suas listas.

• Não iniciar o primeiro contato com o cliente por e-mail, ou seja, o envio do primeiro e-mail, sem prévia autorização do cliente, caracteriza a prática de spam.

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Natal Interativo

Estamos no meio de novembro, e todas as empresas já estão se preparando para a tradicional correria do final de ano.

Como fazer algo diferente e inovador?
Confiram a matéria sobre o Shopping Center Norte.


BOA LEITURA!!!


Natal do Center Norte com mobile marketing 9

A Pontomobi Interactive, recém lançada agência de moblie marketing, é a responsável pela ação mobile do Shopping Center Norte, a primeira decoração de natal interativa do Brasil. O projeto foi desenvolvido em parceria com a artista plástica Suzy Gheler, responsável pela decoração do Shopping. A ação permite que os clientes do Center Norte utilizem o celular para interagir em tempo real com a iluminação da decoração de Natal.

Toda a interação ocorre via mensagens de texto (SMS). O custo das mensagens será pago pelo shopping.

Para participar, basta enviar um SMS para 27114, com um código que será distribuído por Promotores. Cada SMS enviado irá gerar uma interação com a árvore, acendendo um dos presentes da decoração. Serão 14 árvores interativas espalhadas pela praça central.

Cada pessoa que participar receberá um SMS de retorno, com uma mensagem de agradecimento pela participação e um convite para acessar o Mobile Site do Shopping. Nele será possível conhecer um pouco mais sobre a ação além de participar de outras interatividades preparadas pelo Shopping.

"A decoração de Natal deixa de ser apenas contemplativa e passa a ser participativa e interativa. Para tanto, não existe ferramenta melhor do que o celular, peça básica presente no dia-a-dia das pessoas" completa João Carvalho, sócio da Pontomobi e um dos responsáveis pelo projeto.

Para divulgar a ação, desde o início da montagem da decoração, totens Bluetooth instalados na praça central distribuíam teasers da ação. Todas as pessoas que passassem pela praça e estivessem com o Bluetooth do celular ativado recebiam a seguinte mensagem: "Prepare-se, em breve você irá participar do primeiro Natal Interativo do Brasil! Traga o seu celular”.

Para incentivar a participação das pessoas, foram posicionados banners ao redor da lycra que fechava a praça central: "Curioso? Ative seu Bluetooth". A idéia era atingir em cheio o público que tentava "bisbilhotar" a montagem querendo saber qual seria a surpresa que o Shopping estava preparando para esse ano.


Comentário


O final de ano é uma correria para todos os setores, as empresas começam a se preparar para esta demanda desde o meio do ano.
Preparativos de Natal, Ano Novo, presentes para a família, ceia, 13º salário, enfim, os consumidores normalmente ficam stressados neste momento de compra.

Como impactar este consumidor sem tempo e cansado?
A interatividade que esta ação irá proporcionar, é apenas um pequeno chamariz do que a tecnologia pode nos oferecer.
Com a chegada da TV Digital no início de dezembro, a palavra "interatividade" se tornará chave para o sucesso das campanhas.

Esta ação do Shopping Center Norte só valida o quanto isto se tornará importante para a mídia, pois impactar o consumidor moderno, sedento por novidades, não será mais tão fácil como antes.

Confiram o site: http://www.campanhas.mobi/wap/cn/indexn.php

E boas compras!


Equipe Albany

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Valor da Marca

"Embora tudo possa estar melhor, também está cada vez mais parecido."

Paul Goldberg, principal correspondente cultural, The New York Times

Será que uma bebida que não tivesse sabor de fruta, não agregasse nenhum tipo de vitamina; possuísse nome duplo e de duplo sentido, que fizesse, indiretamente, referência a drogas que matam milhares de pessoas por ano, além de uma marca com letras manuscritas e tivesse uma garrafa no formato de uma lâmpada estilizada das mil e uma noites, você acha que daria certo ? Agora imagine que não existem bebidas de cola e que alguém resolveu criar uma. Imagine que esta bebida se chamaria Coca-Cola. O que passaria pela sua cabeça ? Agora imagine que você é gerente de marketing dessa empresa e que o dono, um ex-farmacêutico ( não confundir com dono de farmácia ) desiludido com os parcos rendimentos da profissão quer exatamente este nome.

O que você diria a ele ? Com certeza seu discurso seria enviado através de um caprichado memorando, via e-mail, muito respeitosamente mostrando ao seu patrão que uma marca que trouxesse o nome de duas drogas que matam não faria sucesso no Brasil e no mundo. E mais: nomes duplos e de duplo sentido, com letras quase que manuscritas não gerariam retorno e nem recall para os seus negócios. Mas, mesmo com todos os argumentos levantados o cliente insistiria em querer essa marca. Aí você chamaria a agência de propaganda, mostraria o produto para ela e diria: é isso que será lançado no mercado.

O pessoal da agência provaria a bebida. Ela não teria gosto de chocolate, morango, guaraná ou de qualquer outro sabor já conhecido. Não teria um gosto semelhante em nenhum lugar do mundo. Era agradável, assim... meio amargo, meio doce enfim, deveria ser enquadrada como refrigerante. O pessoal da criação ficou meio receoso de aceitar a campanha, mas o atendimento gostaria da verba e resolveria pegar. Não. Esta não é a verdadeira história da Coca-Cola.

Mas não se engane. Se fosse lançada hoje, com este nome talvez viesse a transformar-se num estrondoso fracasso. Ficção à parte, a realidade é que este refrigerante é a marca de maior valor e a mais conhecida do planeta Terra. É a primeira palavra pronunciada pela boca de muitas crianças, que mesmo sem saber ler a identificam pelas cores e reconhecem pelo sabor o qual elas fizeram muitas caretas até decidirem aceitá-lo. Na realidade a Coca-Cola é um remédio para dor-de-barriga, que também ajuda a desentupir pias e ralos, excelente para ressaca, enjôos; recomendada pelos médicos para reduzir os desconfortos provocados pelo sarampo. Apesar de ser tudo isso e de ter começado assim, virou refrigerante. Tudo pela vontade do consumidor e pela observação do homem que percebeu que como remédio a Coca-Cola seria um fracasso. Sendo assim, podemos afirmar: a Coca-Cola é um remédio que virou refrigerante. A culpa não é do fabricante. Bem que ele tentou " modernizar " a marca, mudar o formato da garrafa e até mexer no sabor. Protesto geral, ameaça e queda nas vendas.

Voltou tudo a ser como era antes. Ai, Jesus. Quem entende o consumidor... Ops ! Alguém falou em Jesus ? No Maranhão existe um refrigerante chamado Jesus, de gosto semelhante a framboesa mais morango e amora que não possui quase nenhum investimento em marketing e propaganda, comparando-o com outras marcas mais poderosas, e que desbancou as gigantes dos xaropes importados. Parece ser o único lugar da América onde nenhuma outra marca estrangeira vence. Na terra de São Luís a Coca-Cola e os outros tiveram que fazer acordo com Jesus. Hoje o Jesus é da Coca-Cola. Em Pernambuco frevo também é sinônimo de refrigerante, ou melhor: tubaína. Mais uma a ameaçar o caminho da líder. A música que no início estava distante, agora incomoda os ouvidos da Coca-Cola. O Frevo já foi o segundo colocado. Se continuar assim em um próximo carnaval o pernambucano vai beber e dançar o (F)frevo apreciando as placas de Coca-Cola.

É interessante perceber como as marcas são bastante lembradas mais pelos seus atributos e pelo status sinalizado que pelos benefícios racionais do produtos. Prova disso é que duas das marcas mais famosas do mundo quando colocadas lado a lado para que o cliente de olhos vendados escolha qual é a que corresponde a marca A e a que corresponde a marca B apresentaram índices cruéis e que só o marketing explica: acredite, a grande maioria simplesmente errou. Esse mesmo teste foi aplicado em marcas de cigarro, cervejas, salsichas, frango, presunto e muitas outras e o resultado foi o mesmo. Experimente. Faça você mesmo o teste. Uma marca, na grande maioria das vezes é distinguida primeiro pelo signo, depois pelo sabor ou aroma. E os produtos de hoje estão cada vez mais próximos e parecidos. Os japoneses, pasmem, colocaram um chip numa imitação de Harley Davidson para que o barulho fosse igual. A Harley patenteou o barulho e os japoneses processaram. Na festa dos 100 anos a Harley liberou a patente, desistindo do processo. Uma marca é na realidade um signo de apelo visual e de atributos psicológicos. Numa Harley um dos atributos é o barulho. Criadas para proteger a propriedade, facilitar o acesso e a identificação de produtos preferenciais do consumidor, as marcas se originaram na arte através dos escultores que usavam signos e assinaturas diferenciados para destacar sua obra dos demais.

Quando o feudalismo passou a ser o modelo econômico-produtivo na Europa Ocidental começaram a surgir o que se parece muito com as nossas feiras livres de hoje e com elas as guildas - associações semelhantes aos nossos sindicatos trabalhistas . Uma das determinações dessas guildas era exigir que cada produtor colocasse uma marca em seus produtos. Isso permitia a identificação mais fácil de produtos de qualidade inferior e a aplicação de punições para produtos enganosos e prejudiciais ao cliente. As marcas modernas surgiram na Revolução Industrial por conta do uso de técnicas de promoção e vendas que exigiam nomes fáceis de lembrar e pronunciar, originais e que ajudassem a descrever o produto. Hoje são milhões e chegam a valer muito mais do que várias vezes o faturamento anual das empresas. Se uma marca identifica a origem do produto, protege o consumidor, possibilita a seleção de produtos e é mais valorizada pelo status sinalizado do que pelos benefícios racionais do produto, então está explicado por que deu certo um refrigerante que não tem sabor de fruta, que não agrega nenhum tipo de vitamina; que possui nome de duplo sentido e que se apresenta num design ultrapassado.

Afinal de contas o refrigerante que você bebe é na maioria das vezes apenas um atributo; uma emoção pra valer, que sempre mata a sua sede, assim como um copo d'agua ou suco, só que, no caso, o suco e a àgua possuem atributos mais fracos. É isso ai ! Agora me dê licença pois está na hora de tomar meu remédio, quer dizer meu refrigerante.
Ou seria meu atributo ?

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Hoje logo pela manhã pensei ..oq vou postar ? Nós já falamos sobre vários assuntos aqui no blog ..de repente, olhando meus emails agora na hora do almoço uma notícia me chamou a atenção...pelo fato de estar ligada a um blog, e também por mais uma vez a Dove ter inovado!Acredito que com essa ação, sem dúvida o consumidor ficou ainda mais próximo a marca!

Dove cria blog para apresentar nova linha
29 de outubro de 2007 às 12h31
A marca Dove investe em mídia alternativa para comunicar às consumidoras os benefícios de seus novos produtos. Além dos usuais filmes publicitários e anúncios impressos, a marca desenvolveu um teaser para provocar a interação e despertar a curiosidade do público.

Durante duas semanas, a personagem Paloma, 27 anos, postou em seu blog depoimentos sobre as dificuldades que vinha tendo para recuperar e tratar seus cabelos. Nesse período, recebeu dicas dos internautas sobre como cuidar dos fios. No total, foram mais de 227 mil visitas e mais de 780 mil visualizações dos vídeos, com sugestões que iam de água de coco até maionese, passando por banana, ovo e tomate.

Pelo endereço www.jatenteidetudo.com.br os usuários acompanhavam o cotidiano da personagem, que prometia compartilhar a solução para seu problema assim a que encontrasse.

Agora Paloma anuncia ao público que experimentou a nova linha Dove Therapy e descobriu a solução para tratar seus cabelos. Os produtos estão totalmente renovados, com formulações que protegem e reparam os fios, deixando-os saudáveis, macios e brilhantes.


Concurso

Entre os dias 15 de outubro e 15 de dezembro, as participantes devem responder à pergunta "O que você já foi capaz de fazer para tratar seus cabelos?". As cem respostas mais votadas ganharão aparelhos IPod e o primeiro lugar ganhará uma estadia de cinco dias no Spa do Hotel Hyatt, com acompanhante.

O blog faz parte da divulgação da linha Therapy, o maior investimento do ano de Dove em uma campanha publicitária. Em formato de 360º, também contempla TV, revistas e internet, ativação em pontos de venda, ações especiais em cabeleireiros e academias e kits promocionais.

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Marketing na era dos intenautas

Gente, tai um texto que muitas vezes nem nos damos conta que Thiago é um exemplo real e que temos que ficar atentos a transformações no perfil do consumidor, seus hábitos, gostos...

Thiago, 17 anos, pré-vestibulando, classe média, vive em uma grande metrópole. Chega em casa, liga o computador, baixa e-mails, abre o MSN e acessa o Orkut. Coloca a TV na MTV, mas nem assiste, apenas ouve. Continua teclando e falando com pelo menos cinco pessoas ao mesmo tempo. Entra em seu blog e começa a descrever o que lhe vem à cabeça e que poderá ser lido apenas pelo "o mundo". Em seu e-mail, recebe uma indicação de um amigo para baixar algumas músicas no I-Tunes e, com apenas alguns cliques, baixa, paga e sai ouvindo em seu MP3. Ufa! Tudo isto, em no máximo, 20 minutos.

Bom, caro empresário, este talvez não seja o seu consumidor de hoje, mas será o de amanhã. Daqui alguns anos, Thiago estará no mercado de trabalho e pode se tornar o novo cliente, consumidor ou até principal concorrente. E o que você e sua empresa estão fazendo neste momento para atender, ou melhor, superar as expectativas deste futuro consumidor? A resposta não é tão simples, por isso algumas dicas poderão ajudar a sua empresa a planejar com mais eficácia suas ações de comunicação na era dos internautas.
Antes de qualquer coisa, é preciso entender o comportamento de compra de seu cliente no mundo on-line, seja ele pessoa física ou jurídica. É também necessário planejar de que forma ocorrerá o relacionamento com seu cliente, se será via e-mails, blogs, newsletter eletrônicos, catálogos on-line... Este plano deverá levar em conta seus objetivos empresariais.
Crie um posicionamento forte e atual para sua marca. Em outras palavras, defina a "alma" da sua marca que possa ser lembrada em poucas palavras. Lembre-se este novo consumidor é rápido e dinâmico. Crie ainda um discurso, de dez segundos, que reforce seu posicionamento e fortaleça sua imagem perante seu público. Ele deverá ser usado por toda equipe. Esse texto deve estar também em todas as suas comunicações tanto, as on-line quanto as off-line.
Em toda sua comunicação, mas principalmente, a on-line estimule o seu consumidor seja pessoa física ou jurídica a interagir com você. Peça para entrar em contato, emitir sugestões, reclamações, fazer um pedido e solicitar a visita de um representante. Mas o mais importante esteja preparado para responder rapidamente e evite a todo custo emitir uma resposta padrão e automatizada, do tipo: "seu contato é muito importante para nós..."
Comece analisar com mais atenção os canais de comunicação não-convencionais. Se você tiver pleno conhecimento de como seu público interage com a sua empresa, poderá utilizar meios que proporcionarão resultados com melhor custo/benefício do que os meios convencionais.
Aprenda a vasculhar pela Internet, principalmente aquilo que muitas vezes você considera "lixo virtual" no mundo empresarial, tais como Orkuts e blogs. Muitas informações contidas nessas páginas podem ser úteis ou prejudicais para o seu negócio. Muitas empresas já possuem seus blogs e controlam de perto todas as informações que circulam pela Internet. Monitore.
Ouça, ouça, preste atenção e procure compreender o que os jovens estão dizendo e fazendo. Não ache que é perda tempo. Você querendo ou não esta é a era de internautas, que cresce criando novos padrões de comportamento e consumo. E que ditarão a forma como as empresas deverão ser relacionar com seu público daqui a poucos anos.
Analise suas experiências pessoais na WEB. A mais relevante leve para o trabalho. Todos nós já vivenciamos algum tipo de situação no mundo virtual que pode influenciar como a empresa deverá se comportar daqui para frente.
E por último e não menos importante, sempre que possível esteja onde seu público está. Se o seu público é jovem com grande probabilidade não está mais assistindo TV à tarde, está na frente do computador ou vídeo game. Ou ainda se seus concorrentes para facilitar a decisão de consumo de um comprador estão disponibilizando sites com comércio eletrônico e cotação on-line e sua empresa ainda faz cotação somente via telefone está mais do que na hora de mudar isto, não acha?

Por Alessandro Basile é sócio da AGMKT – Estratégia Empresarial –, publicitário, pós-graduado em Comunicação com Mercado pela ESPM, com especialização pela FGV e Consultor de Marketing para Pequenas e Médias Empresas.

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Marketing Viral para as crianças

Após o frisson do Dia das Crianças, encontrei esta matéria sobre outra diversão da criançada que está sendo utilizada como uma estratégia de Marketing Viral.


BOA LEITURA!!!


Advertising games, o marketing no mundo virtual

Por Thiago Terra
redacao@mundodomarketing.com.br

O mundo virtual dos games desperta o interesse de muitas pessoas, principalmente dos jovens. Partindo do princípio de que esta é uma atividade prazerosa para quem a pratica, nada melhor para uma marca do que este momento para chegar ao seu consumidor. Advertising games é o que podemos chamar de marketing na hora certa, no momento mais receptivo do público-alvo.

Toda a estratégia é elaborada para a aproximação com o público-alvo seja sutil e agradável para quem está do outro lado da tela, operando um joystick ou um teclado. Normalmente, os jogos já são desenvolvidos com o marketing, o que impede que atrapalhe o usuário. O patrocínio pode ser visto enquanto o consumidor espera o jogo carregar ou nas mudanças de fase.

O jogo para download é feito com apenas um click e funciona como um aperitivo na maioria das vezes, já que normalmente é na versão Demo que ele é disponibilizado para o público. “É o patrocinador subsidiando o valor do jogo e o anunciante oferecendo o game ao consumidor durante uma experiência gratuita”, diz Fernando Tassinari, diretor comercial da marca Atrativa, site que disponibiliza jogos on-line e para download. Segundo o executivo da Atrativa, o advertising games é extremamente eficiente pelo fato de que a pessoa está relaxada e fazendo algo com prazer. “Ela está no momento exato para ser impactado, aberto para receber comunicação”, fala Tassinari em entrevista ao Mundo do Marketing.

Envolvimento com a marca
A Massive Incorporated divulgou no início de agosto uma pesquisa sobre os benefícios que as marcas podem obter ao anunciar em games. Conduzida pela Nielsen Intertainment, foram entrevistados 600 jogadores do game Need For Speed Carbon. Para obter dados assertivos, os grupos foram divididos em um de teste e outro de controle, que comparados anuncia que a predisposição para compra de carros dos anúncios do jogo aumentou em 69%.

Poucas mídias oferecem o envolvimento com a marca como os jogos. Sendo assim, empresas que pretendem usar este meio têm mais argumentos para bater na porta de agências e anunciantes. Esta pesquisa aponta para o novo caminho do setor de games, que no Brasil ainda dá seus primeiros passos, ao mesmo tempo em que oferece possibilidades e oportunidades para marcas que acreditam neste setor.

Em setembro deste ano, a Coolnex Entretenimentos realizou a ação de divulgação do Vídeo Games Live, um evento musical do mundo dos games, devido ao bom retrospecto da empresa com outras ações. Nesta passagem pelo país, o evento distribuiu cards com três músicas de games executadas pela Orquestra Petrobras Sinfônica, além de simuladores. “A aceitação do público de entretenimento digital é absurda e a Coolnex pretende mostrar a importância deste mercado com um novo modelo de negócio”, diz Eduardo Almeida, Diretor de planejamento da marca.

Das empresas que já fazem anúncios em games, o diretor comercial da Atrativa destaca a Ambev (Guaraná Antarctica), Coca-Cola, Pepsi, General Motors, Sansung, Claro e Seda. Segundo Tassinari, um vídeo da Sansung que foi “veiculado” no início de um jogo obteve retorno de 41% nos clicks. “A média nunca é inferior a 20%. Em média costumamos ter de 25 à 30% de retorno nos clicks”, conta.


Comentário

O marketing viral é uma das melhores estratégias, pelo fato dele ser espontâneo, não agressivo, e normalmente impactar o consumidor em momentos de distração.
Utilizar esta ferramenta para que atenda à estes princípios, é o principal desafio.
A idéia do advertising games conforme os números apresentados acima e a receptividade deste público, aparenta ser uma boa saída para as marcas que procuram uma comunicação mais dinâmica.

Ficou com vontade de experimentar?

Acesse: http://www.atrativa.com.br/


Andrea, Amanda, Flávia e Marianne*

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Olhar Digital - Crianças e Internet

INTERNET INFANTIL

O canal a cabo Nikelodeon, lançou a seguinte promoção:

Você entra no site http://www.nickers.com.br/diversaototal/ e se cadastra na promoção em que as melhores frases irão concorrer a prêmios, entre eles:

- Uma viagem para Orlando acompanhado de Wanessa Camargo

- Computador

- Câmera fotográfica

- Ingressos para o show de Wanessa Camargo.


Basta você acessar o Site, e escrever: O que é diversão total junto com a Wanessa Camargo, em 5 linhas, você deverá escrever a resposta.


Comentário:

O mais interessante dessa promoção é que a página possui diversos patrocinadores e links para a compra do CD da cantora Wanessa Camargo.

Além de entretenimento, a criança pode adquirir um produto e participar da promoção.

Mais uma vez estamos de frente ao avanço da Tecnologia, que para as crianças não é nada além do dia a dia, fazendo cada vez mais forte a nova geração de internautas.
Para nós é uma supresa, um avanço, para as crianças é apenas o seu dia a dia, que está preparando seu futuro digital.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

"Famosos" ?

Olá!!!

Antes de qualquer coisa gostaria de pedir desculpas, já que o post dessa semana está atrasado :( , mas de qualquer forma, aqui está ele.Ontem na aula o Profº Joaquim nos deu um feedback sobre cada blog e pediu que colocássemos oque iríamos fazer nos próximos meses, então percebemos que seria importante trazer mais comentários para o nosso blog, mais opiniões e tudo mais, o fato é que fiquei pensando sobre oque postaria e hoje pela manhã me deparei com essa notícia no Blue Bus.


E agora essa - É possivel ficar famoso postando comentarios em blogs? 08:44 O New York Times diz que sim e analisa o fenomeno de pessoas que se tornam estrelas em blogs que nao sao seus, fazendo comentarios ou postando fotos. "As pessoas estao fazendo isso pela mesma razao que uma geraçao anterior ligava para programas de radio" - compara Shel Israel, consultor de midia e colunista da revista Blogger & Podcaster magazine - "Eles viviam em um mundo onde nao eram ouvidos por ninguem e, de repente, encontram uma maneira de se expressar", diz.

Pessoas famosas...por comentarem em blogs ?? Parece estranho, mas é isso mesmo, é a adptação, a era do acesso.Dentro de cada assunto, de cada segmentação existem pessoas querendo manifestar sua opinião e atualmente acredito que não exista maneira mais prática que a internet,enfim depois que li essa notícia fui me dar conta que já conheço alguns desses famosos!

Todos os dias acesso alguns blogs,seja por gostar do conteúdo ou por discordar totalmente e ter a curiosidade de ver os absurdos escritos,mais do que isso sempre procuro pelos comentarios de algumas pessoas e assim como eu,outros devem procurar ou seja eles já são "celebridades" do clube dos blogueiros!

Espero que tenham gostado do tema abordado ...e é claro que comentem!

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Quem é Nepomuceno?

Há alguns dias atrás o Professor Joaquim postou um comentário em nosso blog.Porém este post veio com uma pulga de curiosidade... ele dizia:

"...e Vocês descobriram o Nepomuceno!Fico feliz com a descoberta, gostei do artigo escolhido e do comentário postado"

Ficamos intrigadas e pensantes: o que este Nepomuceno faz e quem é realmente para causar um comentário como este?
E por isso, eis a descoberta e eis mais um de seus artigos!

BOA LEITURA!

Quem é?

Carlos Nepomuceno é jornalista e coordenador da Pontonet (www.pontonet.com.br) - primeira empresa de consultoria em Internet do país - com mais de 200 projetos realizados na Web, a maioria como desenvolvedor de sites e sistemas.

Escreve há oito anos para jornais impressos e na rede, com artigos sobre o mundo digital, replicados gratuitamente em mais de 70 sites na Internet e assinadas por 10 mil assinantes.

Cursou a graduação na PUC-RJ, o mestrado em Ciência da Informação na Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ/IBICT/CNPq e fez especialização em Informação no Ciberespaço, na Internet Society, em Honolulu, Havaí.
Hoje, é consultor de tecnologia para o Sebrae, Petrobras e IBAM, com projetos em Implantação de Tecnologia e Comunidades Virtuais. E professor do curso de Inteligência Coletiva do MBA de Gestão de Conhecimento do CRIE/UFRJ/Coppe.

Artigo

Em qual versão da web está sua instituição?
07/09/07

A integração entre os softwares de gestão de conteúdo e os novos softwares de gestão de comunidades é o principal desafio da web, que aparece aqui e ali nos projetos mais avançados. (Versão 2.0 deste artigo sem nenhuma referência a Web 2.0, Web 1.0, ou similares para facilitar o entendimento e a discussão, com algumas modificações em relação à versão anterior, atendendo a sugestões de leitores e mantendo os comentários originais).

A integração entre os softwares de gestão de conteúdo e os novos softwares de gestão de comunidades é o principal desafio das redes sociais eletrônicas, que aparece aqui e ali nos projetos mais avançados.

Recebo o e-mail de um visitante do site do Instituto de Inteligência Coletiva (ICO), do qual sou coordenador e que tem como missão difundir o conhecimento em rede na sociedade brasileira.
Ele escreve: “Vocês falam em Inteligência Coletiva, mas o site de vocês de coletivo não tem nada!”

Realmente o site é caretinha, sem interação e respondo: “Você tem razão, aguarde mais um pouco que teremos novidades!”

A justa cobrança me fez pensar um pouco nas várias etapas que todos nós teremos que passar na internet agora, finalmente, sem gelo e colaborativa.
Note que o ICO já tem a consciência fase colaborativa da Internet, mas não alterou o modo de ser por falta de ferramenta. Essa é a realidade que o mercado está se dando conta. Quando montamos o site pensamos em uma ferramenta de gestão de conteúdo interativa, mas abortamos a idéia.

Decretamos:
“Ou vai ser totalmente colaborativo, encadeando blogs e comunidades, ou é melhor fazer em html, até que a nossa ferramenta livre, o Icox, permita algo assim.”
Já podemos, entretanto, por todo os projetos que estamos acompanhando fazer uma primeira tabela das versões (ou etapas) da internet e ajudar para que você se enquadre. Importante: não estamos criando isso em cima de teorias, mas do que tem sido visto em mais de dez projetos que monitoramos de perto:

Fase pré-colaboração
A instituição ainda considera que internet é uma lista de pedidos de informações de usuários para os quais não tenho condições de responder a contento.

Fase pós-colaboração, sem visão
A instituição ouviu falar de colaboração, abriu espaço de participação mais ativa, mas não tem a nova cultura. O usuário começa a colaborar, mas sob vigilância e - algumas vezes - censura, e vê logo que é algo vazio (necessariamente nem todos precisam ou passam por isso);
Assumindo a fase colaborativa. A instituição olhou para os lados, para os concorrentes, para problemas internos e resolveu se abrir para uma nova cultura.
Não sabe exatamente para onde tem que ir, mas sabe que tem que mudar.

Primeiros projetos colaborativos
A instituição inicia projetos experimentais, mantendo a sua estrutura original, mas criando ambientes colaborativos em locais separados e começa a vivenciar as primeiras experiências colaborativas sem interferência antes, mas com monitoramento qualitativo posterior (e passa a aprender com isso).

Integrando o não colaborativo com o colaborativo
Começa o projeto de integração da presença não colaborativa com os ambientes colaborativos, levando tudo para um mesmo ambiente. O problema aqui tem sido ferramenta, já que não temos nada assim no mercado. As novas já colaborativas não têm gestão de conteúdo. E estas não têm colaboração.

Fase final de integração
Será a chegada das ferramentas de integração plena, onde não haverá diferença entre o espaço institucional, as comunidades, os blogs, a internet e a intranet. Tudo estará em um ambiente integrado, colaborativo, separado por filtros do que pode ser lido dentro e fora. E o que pode ou não ter comentários (ver mais detalhes abaixo).

Colaboração plena
Aprofundar esses ambientes, tanto em termos de metodologia de relação com a comunidade como aprimorar as ferramentas, criando conceitos totalmente novos, a partir dessa nova sinergia, preparando o terreno para a fase pós-colaboração, na qual os robôs de comunidades terão um papel fundamental.

Assim, posso dizer que o projeto Icox e o ICO estão vivendo o processo de integração dos dois mundos. Começamos a discutir publicamente a integração do conteúdo com a comunidade. (Para ver e comentar é preciso ainda ter cadastro no Icox de referência do projeto.) A idéia desse novo módulo do Icox é criar um ambiente institucional dentro da colaboração.
Nele, o administrador vai definir quais blogs, quais comunidades podem editar quais áreas do bloco institucional, que terá áreas e sub-áreas próprias.

Posso dizer, por exemplo, que a parte sobre notícias internacionais do site institucional terá como responsável a comunidade Icox_no_exterior. E as notícias sobre instalação do produto, pela comunidade dos administradores.

Assim, quando uma comunidade ou um usuário publicar algo, ao mesmo tempo, terá uma opção de incluir também na área institucional de forma integrada e transparente. No blog, por exemplo, vai se poder comentar, mas na parte institucional, por algum motivo, a critério de cada caso, não.

A integração entre os softwares de gestão de conteúdo e os novos de gestão de comunidades é o principal desafio da atual fase colaborativa da Web, que aparece aqui e ali nos projetos mais avançados.

Assim que a ferramenta estiver pronta, passaremos o site do ICO para vivenciar um modelo totalmente novo, tirando aquele ambiente não-colaborativo. Algo de ponta, ao estilo da nova fase de colaboração. Conto para isso com sua sugestão e comentários!


Comentário

O artigo fala de como a sincronia entre Sistemas gestores e Sistemas interativos estão caminhando, e exemplifica o caso de um site no qual ele é coordenador, o ICO (Instituto de Inteligência Coletiva).

É interessante, que ele coloca as estapas da internet e as define, e desta forma você pode identificar em qual fase a sua se encontra e quais são os passos que deverão ser seguidos para chegar a um nível de internet, onde haja a real interatividade.
Não basta ter esta visão da interatividade, se não existir esta cultura dentro da organização.

Pois as sugestões, e-mails e comentários dos seus diversos públicos (interno e externo) devem ser lidos, analisados, refletidos e posteriormente colocados em prática.

Este artigo frisa ainda mais a questão: inovar por inovar, não é inovação!
Não basta ter um site bonito que possibilita ''n'' opções, se você/empresa não estiver preparada e consciente do poder desta ferramenta.

E esta é uma consciência que deve crescer e acompanhar o ritmo de evolução das ferramentas que estão sendo utilizados.


Postado por Andrea, Amanda, Flávia e Marianne*

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Mapa da Exclusão Digital

Apenas 12,46% da população brasileira tem acesso a computadores e somente 8,31% estão conectados à Internet. A maioria destes poucos incluídos digitais, cerca de 97%, se concentra na área urbana, acentuando ainda mais o desnível e deixando as zonas rurais praticamente na escuridão digital. Estes percentuais expõem o cenário de exclusão digital em que vive grande parte da população brasileira.
Os resultados fazem parte de um estudo que deu origem ao Mapa da Exclusão Digital. A iniciativa pretende servir como referência para a definição de estratégias para sua superação, influenciando políticas públicas, investimentos de empresas privadas e ações das ONGs. O mapa, que levou dez meses para ficar pronto, é fruto de uma parceria entre o CDI – Comitê para a Democratização da Informática, a Fundação Getúlio Vargas, a Sun Microsystems e a USAID – The United States Agency for International Development.
O Mapa da Exclusão Digital é o primeiro estudo que traça perfis nos diversos segmentos da sociedade no que diz respeito ao acesso às tecnologias da informação e comunicação, levando em consideração não apenas o capital físico (a máquina, os softwares), mas também o capital humano (educação e capacitação) e social.
Um dado curioso, levantado pelo estudo, é o acesso a tecnologia por etnia. Os amarelos (descendentes de orientais) são o grupo com maior acesso proporcional (41,66%). Os brancos ocupam o segundo lugar com 15,14%, seguidos pelos pardos (4,06%) e os índios (3,72%).
Dados do Sistema de Avaliação do Ensino Básico, do Ministério da Educação, que também fazem parte do Mapa, revelam que o desempenho de alunos é melhor entre os estudantes que têm computador em casa. O mesmo ocorre com crianças e jovens que contam com acesso doméstico à Internet. A nota dos alunos que têm computador em casa é 17% maior em Matemática e 13% maior em Português, por exemplo. O documento, que será atualizado anualmente, contêm ainda um banco de dados amigável através do qual organizações, estudantes, pesquisadores e gestores de políticas públicas poderão colher informações em diversas modalidades em nível municipal, estadual e nacional. O inteiro teor da pesquisa está disponível para download no site http://www.cdi.org.br/
Os cinco Estados MAIS incluídos:
1º Distrito Federal
2º São Paulo
3º Rio de Janeiro
4º Santa Catarina
5º Paraná

Os cinco Estados MENOS incluídos:
1º Maranhão
2º Piauí
3º Tocantins
4º Acre
5º Alagoas


Fonte: Boletim Informativo do Comitê para Democratização da Informática – Maio/2003 – Ano 2 – nº 12

Comentário:
Computadores são caros e muitas vezes as pessoas não tem informações de como manipular. Mas se tornaram ferramentas indispensáveis para qualquer tipo de atividade, a ponto de ter sido criado o termo ''exclusão digital'' para mostrar que a falta de acesso a noções de informática não terão as mesmas chances de trabalho, desenvolvimento profissional e social.

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

A sociedade está pronta para a Web 2.0?

Fui almoçar com um professor da Universidade Federal Fluminense.
Ele é um dos entusiastas do uso das redes sociais na UFF e está experimentando o Orkuff, projeto que utiliza o Icox, software livre para criação de redes sociais. Pois bem, discutimos como foi o primeiro semestre, no qual ele abriu uma comunidade para que os alunos de sua turma administração participassem.


Professor - Nepô, os alunos não estão participando, preferem o Orkut. Eu - Você alterou algo na sua disciplina para que eles participem? Professor - Não, a estrutura é mais ou menos a mesma. Nepô – Talvez aí esteja o problema. Saí pensando sobre o assunto e estou cada vez mais convencido que não adianta querermos implantar um novo paradigma de comunicação das redes sociais em estruturas hierárquicas e verticalizadas, como tradicionalmente é o caso de uma universidade.


No livro O Lado Oculto das Mudanças - A Verdadeira Inovação Requer Mudança de Percepções, de Luc de Brabandere, o autor diz uma verdade muito inquietante. Primeiro, precisamos mudar a maneira como vemos o mundo para depois conseguir alterá-lo. Assim, a prática de instalação do Icox, na UFF e em outros locais, tem demonstrado que não basta uma ferramenta Web 2.0 em uma escola ou empresa 1.0. Ou se muda a empresa e a escola, construindo uma nova maneira de organizar a estrutura, ou os projetos Web 2.0 serão muito interessantes, bonitinhos, modernos, mas tendem ao fracasso.

Notem que o Orkut, por ser implantado na rede, aterrissou em cima de uma estrutura física inexistente, reunindo pessoas e criando uma nova forma de organização social, na qual o conteúdo vem de baixo para cima. As pessoas passam a ter uma identidade, definem gostos e dizem com quem querem se relacionar. Ao migrar esse conceito para estruturas reais, obviamente haverá uma falta de sintonia entre a organização na web e a que existe fora dela. Uma coisa passa a não rimar com a outra. Claro que já existem empresas que trabalham mais em rede do que outras e essas terão mais facilidade, mas, de qualquer forma, a liberdade de participação nas pontas é um choque cultural gigantesco. (A IBM, por exemplo, está vivendo um projeto desse tipo e acaba de lançar o Lotus Connections, que é apenas um Orkut para grandes empresas.)


Assim, projetos Web 2.0 não são tecnológicos, mas culturais, de gestão, que deve envolver uma reflexão de toda a organização e não apenas mais um projeto “da galera da informática” ou “da gestão do conhecimento”, ou “do Recursos Humanos”. Não basta instalar uma ferramenta. No fundo, estamos diante de um impasse. Uma nova geração está vendo como é bom e produtivo estar em um ambiente como o Orkut, mas a escola, a empresa e a própria sociedade não estão preparadas para essa nova realidade. Agora é um problema de cabeça e não mais tecnológico, já que o Icox, por exemplo, está na rede e é de graça!


Diante disso, tenho tentado em outro projeto no curso de MBA em Gestão de Conhecimento Crie da UFRJ repensar a própria escola. Neste semestre, os alunos fizeram como trabalho de final de curso o que seria a tal Escola 2.0. Podemos dizer que não sabemos exatamente o que será, mas já temos algumas pistas do que com certeza não pode mais ser, a saber:

* Por que uma turma que sai de uma disciplina não deixa nada para a nova que vai entrar e por que não continua acompanhando as novidades, caso queira, em um ambiente virtual?

* Por que os alunos não podem ler o trabalho dos outros alunos entregues hoje apenas para o professor, ampliando a responsabilidade do professor ao dar nota e do aluno ao publicá-lo?

* Por que os novos alunos não podem melhorar o trabalho dos ex-alunos?

* Por que todos os alunos e professores não podem ampliar os links, bibliografias, vídeos, áudios, num processo contínuo, criando algo como a “disciplina que aprende”, durante e depois do curso?


* Por que disciplinas com o mesmo conteúdo em outras instituições não podem compartilhar o mesmo assunto, criando um anel de conhecimento multi-instituições?


Ou seja, como disse Pierre Lévy na sua entrevista, nessa visita recente ao país, em agosto de 2007, acredito que a web veio para mudar o mundo e construir uma nova sociedade. Qualquer coisa diferente disso, infelizmente, ou felizmente, vai se mostrar capenga e não vai dar certo! Se não é para mudar de fato, sugiro não se mexer com a Web 2.0. Vai ser gastar tempo e dinheiro e o tiro pode sair pela culatra!

(15 de agosto de 2007, 18:58)

Por:
Carlos Nepomuceno


Fonte:
www.mundomarketing.com.br

COMENTÁRIO:


Vejo que a cada dia construímos novas maneiras de organizar a estrutura, a sociedade e nosso dia a dia. Tentamos andar avançando, buscando estar a frente de lançamentos, tecnologia, porem muitas vezes o que nos faz ficar para traz é nossa mente, mente essa que reluta em buscar algo novo e diferente.

A conclusão está nessa frase:

“Não basta instalar uma ferramenta. No fundo, estamos diante de um impasse. Uma nova geração está vendo como é bom e produtivo estar em um ambiente como o Orkut, mas a escola, a empresa e a própria sociedade não estão preparadas para essa nova realidade”

Então lanço minha pergunta: Porque não se preparar para essa nova realidade ?

Marianne, Flávia, Andrea e Amanda*

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Tecnologia assistiva para o acesso universal ou acesso universal às tecnologias?

Seria possível pensar numa inclusão social a partir de uma inclusão digital? Seria ou será possível que, neste nosso mundo do global e das desigualdades se acirrando ainda mais, superaremos os abismos que separam os que têm acesso às Tecnologias de Comunicação e Informação dos sem-computador, sem-net, sem-participação social econômica ou política?

Segundo Jeremy Rifkin, estamos entrando na Era do Acesso, onde uma economia hipercapitalista faz e fará com que comprar e ter propriedades serão coisas do passado. Para este autor de best-sellers sobre o futuro do mundo econômico e das revoluções digitais, por exemplo, os ciclos de vida dos produtos tecnológicos vêm diminuindo em todas as indústrias. Antigamente, para nós, chamados de anacrônicos utópicos, os produtos eletromecânicos duravam décadas. Você se lembra daquela velha máquina de escrever, onde eu e vocês "catávamos milho"? Deixamos ela mofar no armário dos porões... ou, pior, jogamos no lixo. Hoje, ironicamente o diretor de Tecnologia da Microsoft, Natham Myhrvold, nos joga na cara: "Não importa quanto um produto seja bom, você tem apenas 18 meses até ele ser um fracasso". Vem aí o lixo high-tech. Jogue aqui seu velho PC.

Daí a lógica do mercado hipercapitalista de que seu maior concorrente passa ser você mesmo. Você será mais um no Big Brother a ser eliminado, de forma naturalizada, e até premiado com um carro novinho (que deve durar apenas um ano, até o próximo recall). O chip que está dentro deste meu computador, da Intel, já está obsoleto, pois esta empresa, por exemplo, trabalha com três gerações de chips ao mesmo tempo. Enquanto eu continuo a pensar Pentium I, escrever com Pentium II, já estava à venda o Pentium III. Velocidade e tudo se torna obsoleto, velho.

Dentro deste panorama, ainda sonho com os recursos tecnológicos de ponta? Como brasileiro, continuo sonhando com os recursos usados em tecnologia assistiva, naturalmente oriundos do Primeiro Mundo, para que alguns "paralisados cerebrais", que nunca emitiram um único som ou palavra, sem grande e sensível esforço, pudessem se comunicar e dominar os macro e micromundos que os cerceiam. Mas, ao navegar pelas ondas infinitas do ciberespaço, buscando novidades tecnológicas para deficientes, muitas vezes me lembro de um filme: Gaby – uma história verdadeira, que muitas vezes exibo como parte de conscientização sobre as paralisias cerebrais. Nele uma mulher com DEF (Distúrbio de Eficiência Física), Gaby, após muitas barreiras, consegue chegar à universidade, atravessando a escola especial e a regular, contando sempre com uma fiel empregada-companheira e uma máquina de escrever. Uma velha máquina de escrever mecânica, digitada com o dedo do pé. Aliás, ela também tem uma prancha de comunicação. Um simples pedaço de madeira que contém o alfabeto pintado. Foi Gaby que inspirou um webmaster brasileiro, deficiente físico, paralisado cerebral, pernambucano, Ronaldo Correia Jr, a criar uma prancha que o levou ao computador, do computador à Internet, de lá à criação de sites, como o seu Dedos dos Pés. Um caminho das chamadas baixas (low) para as altas (high) tecnologias. Porém só uma diferença permanece entre o Ronaldo e a Gaby. Ela consegue, no México, entrar e sair da universidade; aqui, o Ronaldo foi até o segundo grau, onde foi barrado por sua condição humana e quadriplegia. Conheçam pessoalmente sua história no site criado e mantido, com todas as dificuldades e pedras no caminho. Visitem: www.dedosdospes.hpg.ig.com.br.

Mas pra que contar toda esta história? Apenas para situar os milhões de outros Ronaldos que ainda nem acesso a velhas máquinas de escrever têm tido por aí. Louvemos os esforços para a democratização dos meios e recursos tecnológicos, dos governos, das empresas, das ONGs e dos muitos defensores da inclusão digital. Porém a nossa realidade ainda se situa bem próximo ou abaixo do que estamos precisando. Embora contando com muito poucos avanços no campo da distribuição e universalização das tecnologias dedicadas a pessoas com deficiência, temos um dos melhores campos de pesquisa e investimento nas descobertas e aprimoramentos destas tecnologias na América Latina, principalmente nas universidades públicas.

Teremos, pois, infelizmente, de falar em exclusão digital por vários anos. E, mais ainda, de combatê-la. Se, para os não-deficientes, estimamos uma exclusão da Internet de mais de 100 milhões de cidadãos brasileiros, multipliquemos para os chamados 10% destes cidadãos com deficiência, os 10 milhões de deficientes, com uma média de 5% deles sem nenhuma forma de acesso às tecnologias, inclusive o telefone.

Portanto é mais que urgente a retomada do direito à universalização de tecnologias, aí pensadas desde as materiais até as simbólicas. Precisamos das tecnologias assistivas, dos recursos de comunicação alternativa e aumentativa, para todos e muitos deficientes. Mas também precisamos de uma conscientização dos políticos e dos empresários sobre os investimentos para a socialização destes recursos. Precisamos de uma afirmação de direitos garantida pelos diversos atores sociais implicados com a questão, principalmente os ditos "militantes", para que políticas públicas viabilizem o que foi difundido e proclamado, como, por exemplo, na Oficina para a Inclusão (www.inclusaodigital.org.br), promovida pelo governo federal, em Brasília, que completará um ano em 14 de maio, com premissas, diretrizes e propostas para a inclusão digital da pessoa portadora de deficiência. Dentro das premissas gerais está a resposta à primeira pergunta deste editorial: "1. A exclusão digital aprofunda a exclusão socioeconômica". Para tal foram elaboradas algumas propostas ligadas às pessoas com deficiência, equipamentos especiais e acessibilidade, destacando-se: "Fomentar a criação de linhas de produtos especializados (com tecnologia de baixo custo) que atendam aos portadores de necessidades especiais".

Enfim o que afirmamos é o cumprimento destas metas, o que precisamos é a realização das propostas, com participação efetiva e democrática de todos. Aí , talvez, estaremos indo além dos discursos e caminhando, juntos para enfrentar as muitas armadilhas na Era do Acesso, que, segundo Rifkin "o acesso tornou-se o bilhete de ingresso para o avanço e para a realização pessoal, sendo tão poderoso quanto a visão democrática foi para gerações anteriores". Acessar, hoje em dia, diz respeito a quem pode ser incluído e quem será excluído.

Não podemos continuar barrando as cidadãs-Gaby e os cidadãos-Ronaldo, mesmo fornecendo-lhes recursos de tecnologia de ponta para sua suposta inclusão social. Precisamos ir, juntos, para além das exclusões...

Que tal escrevermos juntos uma mesma frase: desigualdade nunca mais!

Por:
Jorge Márcio Pereira de Andrade é presidente do DefNet.

Fonte:
http://www.cidec.futuro.usp.br/artigos/artigo9.html


COMENTÁRIO:

O cenário atual no Brasil está caminhando para que não exista essa desigualdade, porem ainda vejo a exclusão digital por muito tempo, e cabe não só ao governo, mas a população buscar interesse nesse meio de comunicação, para que caminhemos para um futuro com mais facilidade, praticidade e com a comunicação mais eficiente. Mas vejo outro problema além disso, veja o problema da segurança da informação digital, muitas pessoas podem ser vitimas sem mesmo saber ou mesmo ficar longe da informação digital com medo de perder seu dinheiro no banco, perder suas informações, etc... Eu mesma conheço pessoas atuais, e que mesmo com informação, não usa o computador, ou mesmo se usa, nunca usou o site de seu banco com medo de ser roubado. Vejo que temos que incluir na era do acesso digital juntamente com a era da segurança digital, são inclusões que devem ser tratadas em andar paralelo e de extrema importancia para nosso dia a dia.

Marianne, Flávia, Amanda e Andrea*
Avaliando resultados de seu e-mail marketing


A análise de relatórios de envios é importante para avaliar o sucesso de sua campanha, corrigir erros, fazer ajustes e tomar novas ações a partir dos resultados obtidos. Portanto, quanto mais detalhados forem seus relatórios, mais precisão você terá para tomar o rumo certo de seu investimento.Seja seu objetivo aumentar as vendas, fidelizar seu cliente ou apenas entregar informação, o caminho que sua campanha de e-mail marketing deverá percorrer até alcançá-lo é longo.

Você vai construir sua lista de contatos, definir o conteúdo de sua newsletter, trabalhar o design de sua mensagem, escolher um assunto estratégico, programar a data e hora do envio, ufa! Estamos apenas no começo!Após acionar o comando de envio de seu sistema de e-mail marketing, começa uma nova trajetória para sua campanha. Sua mensagem percorrerá inúmeros servidores, filtros anti-spam, e-mails inválidos, reclamações de SPAM (sabemos que são injustas!), caixas-postais cheias, etc.

Você precisará de todos os recursos possíveis para análise de seus resultados e saber onde, como e que reação sua mensagem provocou em seu público-alvo.Vejamos alguns relatórios importantes a serem considerados e o que podemos fazer para melhorá-los. Relatórios de e-mails rejeitadosNormalmente, o índice de e-mails rejeitados de uma lista de permissão fica na faixa de 1 % a 4 % do total de e-mail enviados. Se sua campanha teve um índice muito acima da média, algo está errado.

Verifique, em seu relatório de e-mail rejeitados, os motivos de rejeição, que podem ser: usuário inválido, caixa postal cheia, domínio inválido, e-mail inválido. Em sistemas mais avançados, é possível identificar e-mail inválidos no momento da importação de sua lista. Se você constatar um grande índice de domínios e usuários inválidos, você provavelmente está trabalhando com e-mail antigos, desativados ou simplesmente mal digitados.

O ideal, neste caso, é você identificá-los e desativá-los, o que deverá diminuir sua taxa de rejeição no próximo envio.Relatórios de Opt-outs (descadastros)As pessoas optam pelo descadastro por vários motivos. Os motivos principais são: recebimento não autorizado (sem permissão), conteúdo irrelevante ao usuário e freqüência muito alta. Se sua campanha está gerando muitos descadastros, descubra os motivos através de relatórios de descadastro por motivo, estes serão extremamente úteis para você reformular seus planos relativos a conteúdo, freqüência e segmentação.

Relatórios de VisualizaçõesUm índice de visualizações de uma campanha de e-mail marketing bem elaborada fica em torno de 20%. Essa é uma média muito boa. Para chegar a esse índice, são dois os fatores que influem na decisão da visualização de sua mensagem: credibilidade e relevância. Para obter um bom percentual de visualizações, planeje com cuidado duas coisas: o assunto de sua mensagem e o nome do remetente. São eles que irão despertar o interesse de leitura. A credibilidade está no nome do remetente e o interesse (relevância) está no assunto, que deve ser objetivo e resumir o conteúdo da mensagem.

Relatórios de CliquesTalvez seja esta a ação mais desejada em um envio de e-mail marketing. O clique leva seu assinante a visitar sua empresa em segundos! Quer coisa melhor? Esta é uma das grandes vantagens do e-mail marketing, trazer o internauta até sua porta, mesmo que ela seja virtual!A dica para obter o maior número de cliques possíveis é simples: despertar o interesse em saber mais. Para isso, você deve despertar a curiosidade em seu assinante.Caso você esteja enviando uma notícia, coloque um resumo ou apenas primeiro parágrafo e convide seu assinante a ler o restante em seu site.

Se você está enviando uma promoção, coloque um link ou botão para um hotsite ou página da promoção com chamadas estratégicas como “veja os prêmios que esperam por você, acessando www.promocao.com.br” ou ainda “descubra as vantagens de ser nosso cliente, acesse...”.
(14 de agosto de 2007, 13:41)

Por:
Eduardo De Zorz

Fonte:
http://www.mundodomarketing.com.br/

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

O primeiro computador pessoal foi o MITS Altair 8800(e nem existe mais), mas o Apple é o mais lembrado. Pouca gente lembra ou sabe disso, mas nem precisa, né? O Altair nem existe mais.
Uma das máximas brasileiras diz que não temos memória. Esquecemos rápido. Ainda tem gente assim. Mas o cenário está mudando. Se você pensar bem é mais fácil lembrar de algum político pelos seus erros que pelos acertos. "Bocado comido, bocado esquecido" - diz a sabedoria popular. Mas um dos maiores sábios da filosofia política que já apareceu no mundo tem uma justificativa bem interessante para que as pessoas não esqueçam algo que lhes aconteceu.
Segundo Nicolau Maquiavel as pessoas podem até perdoar a morte de um parente, mas dificilmente esquecerão a fortuna que lhes foi surrupiada. Ou seja, o negativo é absorvido mais rápido por conta de uma auto-defesa. Mas, e quando o objetivo é buscar um outro lado? Como funciona?
Puxando para o lado positivo, uma das Leis do Marketing diz que é mais importante 'ser o primeiro na mente, que o primeiro no mercado'. Depois que o seu nome entra na mente do cliente, dinheiro só não basta para mudar sua opinião. É simples. Uma imagem foi construída de forma positiva e focada em resultados bons, a outra é o contrário. As duas estarão na mente do cliente, mas só uma ganhará seu dinheiro. Advinha qual?
Pessoas não gostam de mudar de idéia'. Depois que o percebem de um jeito, podem até mentir para lhe agradar, mas depois voltam às suas convicções. Mudar uma mente, depois que ela se decidiu, nem sob tortura.
A Xerox é a primeira na mente em copiadoras. Tentou entrar no ramo de computadores. Dois bilhões de dólares depois desistiu. A IBM tentou entrar no ramo de impressoras. Tempos depois a Lexmark (empresa da própria IBM) foi vendida. As pessoas continuavam a comprar a HP. Por que? Bons atributos da marca, imagem.

Num computador mudar imagem é possível. Basta apagar o que existia antes e colocar o que você quer que ele guarde. Pronto! Resolvido! Mas com o ser humano não é assim. Se quer impressionar sua clientela, não se insinue na mente deles para estabelecer uma opinião. A mente não funciona assim. Pessoas não gostam de mudar de idéia. Depois que o percebem de um jeito, é aquilo e ponto final. Parece que guardam você na memória como um certo tipo de pessoa. Para elas, você não vai mudar. Nunca!

Mas existe uma maneira dentro das leis do marketing onde essa transformação é possível. Basta tornar-se um tipo diferente de pessoa na mente de outros indivíduos, para que o testemunho deles supere a minoria. Isso ocorre através do 'efeito de adesão', descrito em muitos livros de psicologia. Se descobrirem que estão fora da sintonia com a maioria, às vezes mudam de idéia. Mas para eles não foi você quem fez isso - foram os outros.
Este é um dos mistérios do marketing. Numa situação, poucos reais podem operar milagres. Em outras situações nem um milhão deles pode salvar a imagem de uma pessoa. O importante é trabalhar a imagem com a mente aberta. Lembre-se: 'a coisa mais inútil em marketing é tentar
mudar a idéia de uma pessoa'.
A história mostra a verdade. O primeiro computador pessoal foi o MITS Altair 8800(e nem existe mais), mas o Apple é o mais lembrado. A Dumont fez o primeiro aparelho de tv; a Hurley fez a primeira máquina de lavar; o UNIVAC da Remington Rand foi o primeiro computador de grande porte; a Duryea fez o primeiro automóvel. Agora liste rapidamente: quais são as marcas que estão na sua mente agora para cada produto citado? Qual a imagem que tem delas? Porque gostaria de adquiri-las? Não esqueça : Se não dá para ser o primeiro, tente ser o mais lembrado. Já é meio caminho andado ou para cima ou para baixo. Depende de como a sua imagem está construída.
Por isso pouco adianta discutir religião, futebol e política. Trocar idéia sim, mas tentar mudar de idéia.. quase impossível. "O marketing não é uma batalha de produtos ou pessoas. É uma batalha de percepção. " Assim sentenciam All Ries e Jack Trout no excelente livro – As 22 Leis do Marketing (Makron Books).
Por Luis Sucupira
06 de Setembro de 2007
COMENTÁRIO:
Analisando do texto acima, vejo claramente um objetivo do MKT em que não olhamos diretamente: mudar o gosto do cliente.
Cliente esse que não tem memória mas que tem apego para algo que serviu ou mesmo serve para ele, mesmo mostrando algo melhor, a dificuldade maior é convencer ele sair da escolha já feita.
Tudo afeta essa escolha, valores, padrões, modo de vida, mas o que mais influencia é muitas vezes o correr o risco de tentar algo novo, conforme dito popular: "time que está ganhando não se mexe".
Marianne, Flávia, Amanda e Andrea* (10/09/07)
O usuário entra por onde bem entende
Muitos sites precisam rever seus conceitos e arrumar os porões e as portas dos fundos.Com o avanço de novas tecnologias e o crescimento da busca, alguns especialistas chegam a pregar a morte da “homepage”, considerando que o usuário entra nos sites por qualquer parte, por onde desejar.Há alguns anos, nos primórdios da internet, muitas empresas chamavam seus sites de “homepages”. Era muito comum a clássica frase “coloquei a homepage da minha empresa na internet”.

O conceito de página principal ficou tão forte, que se tornou um sinônimo de site.Até mesmo nos dias atuais, em grandes empresas, a preocupação com a página principal é tão grande que as outras partes ficam esquecidas. É muito comum encontrar páginas internas que não cumprem seus objetivos, pois muitas vezes não são encaradas como potenciais portas de entrada.Alguns dos maiores sites de mídia americana têm mais de 50% de tráfego direcionado para outras páginas de entrada (vindos de sites de busca, blogs, etc). Há poucos anos, a home era responsável por cerca de 80% das entradas.No caso do Webinsider, a home representa 20% dos acessos (que pode ser entendido como o público mais fiel ao site, que entra pelos Favoritos ou digita diretamente o endereço no browser).

A estratégia de fazer uma capa ainda vem de uma associação com jornais ou revistas. A idéia de que existe um início de tudo, com destaque para todos os caminhos possíveis nem sempre é verdade. Muitos se esquecem que um ambiente interativo envolve a escolha do usuário, inclusive por onde ele deseja entrar.Para mudar esse conceito, é preciso analisar cada parte como um potencial de direcionar o usuário para aprofundar seu interesse. É preciso entender o conceito do site a partir de qualquer lugar, através de destaques e informações cruzadas que levem aos objetivos. O ambiente nunca pode ser encarado de forma seqüencial. O usuário pode vir de qualquer lugar, chegar onde quiser e sair, ou continuar seu caminho.Através de RSS, não é mais preciso passar pela home para ver as novidades. Com a busca, cada um procura o que quer e cai em qualquer parte. Raramente a home tem mais relevância no assunto que áreas internas especializadas, com espaço para aprofundar.No caso de ações de e-mail marketing e campanhas, há maior controle em relação à porta de entrada, que também tem um foco específico, fugindo do generalismo da home. Em muitos outros casos, há grandes surpresas ao analisar estatísticas de páginas de entrada.Pode-se ir até mais profundamente na discussão.

Na verdade, não só a primazia da home está em cheque, mas também o próprio conceito de página.Com tecnologias como Ajax, toda a experiência pode acontecer em um único local, sem sair do lugar. Dessa forma, a chave não é mais a página em si, mas sim a interação. O próprio conceito de site deve ser visto a partir do lado de fora, e não a partir de si mesmo. Dessa forma, pensar que existe um único ponto de partida pode ser um grande equívoco.

Por:
Daniella Morier

Fonte:

http://www.mundodomarketing.com.br/